“Começava o verão de 1733, uma peregrinação de Muro Lucano,
composta de homens, mulheres e crianças, chegava a Materdomini. Entre eles, um
pequenino de sete anos: Geraldo Majela.
A rústica capelinha de 1733 está, hoje, transformada em
majestosa Basílica que domina o vale do rio Sele. É dedicada à “Mãe de Deus”, e
a São Geraldo, como se pode ler na placa de bronze da fachada.
Por causa daquele menino, tão diferente dos de sua idade,
Materdomini é hoje, mais do que nunca, um lugar consagrado ao culto da “Mãe de
Deus”. E, ao culto de Maria, se associa o daquele menino que tanto amou Jesus e
se esforçou para a Ele se assemelhar na vida”(1).
Era o dia 1.º de setembro de 1906. Às 11:30h. da manhã
chegavam os missionários Redentoristas a Curvelo para iniciar uma nova
fundação. E, para padroeiro desta, escolheram São Geraldo Majela, canonizado
então, recentemente, a 11 de dezembro de 1904, por Pio X.
Para exercer, entrementes, o ministério receberam os
Redentoristas a velha “igrejinha do rosário”. Foi assim que o garoto peregrino
da Lucânia começou marcando sua presença no Brasil: também em uma capela
dedicada à Mãe de Deus!
Como preparação para a festa do novo padroeiro foi celebrada
de 6 a 15 de outubro desse mesmo ano uma “solene novena pública”. No dia da
festa, 16 de outubro, foi abençoada uma pequena imagem de São Geraldo que
percorreu em andor as principais ruas da cidade. “O povo acorreu em massa, com
grande fervor”, rezam as crônicas do convento dos Redentoristas. Era o primeiro
passo de São Geraldo em Curvelo, onde chegou para ficar. Pois, a 22 de março de
1912, teve início a construção da atual Basílica; terminada em março de 1918.
Já por volta de 1917, a “igrejinha do rosário" fora demolida.
Repetiu-se, pois, em Curvelo, o acontecido em Materdormini,
na Itália. Também aqui uma capela dedicada à “Mãe de Deus” recebeu o peregrino
Geraldo. Este, associado à “Mãe de Deus”, transformou a vetusta capela em um
santuário e Basílica majestosa: centro irradiante de fé e espiritualidade
cristãs.
O conjunto arquitetônico, embora não apresente uma
originalidade nem seja de um estilo puro, antes “um misto de neo-romano e
nórdico da Europa’, constitui, no seu todo, um acervo de inestimável valor
artístico. É um monumento de fé e piedade que convida e inspira a prece a todos
que o visitam. "É uma constante: ninguém deixa o Santuário, após
momentos de reflexão mais aprofundada, sem levar consigo para casa
um certo sentimento de encontro ou reencontro com Deus, ou uma mensagem de
fé e espiritualidade.
A luz que vem do exterior penetra por vitrais coloridos,
produzindo um ambiente místico e de elevação. Verdadeira “sinfonia de cores”,
esse mistério de cambiantes, como se fora arco-íris simulado e impreciso que
aos olhos do espectador que contempla do interior do templo, logo se lhe depara
e agrada. É de causar admiração ou surpresa a sensação de equilíbrio e de
harmonia que o conjunto da pintura nos inspira.
Em nossa visita a Basílica chegamos bem na hora da missa,
belíssima por sinal, mas uma coisa que me chamou muito a atenção foi um
interprete/Tradutora de LIBRAS (Língua Brasileira dos
Sinais), traduzindo a missa para as pessoas
com deficiência auditiva. Muito legal.
As informações foram tiradas de http://www.basilicasaogeraldo.org.br
Nada de carregado, nada de pesado. O conjunto vai se
desdobrando suave e discreto. O Santuário, como está, conseguiu um
quase-milagre: agrada a todos.
Este Vídeo mostra um pouco como é a Basílica
Este Vídeo mostra um pouco como é a Basílica
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