Grande parte das devoções surgidas no século XVI em Portugal, principalmente em homenagem a Nossa Senhora, chegaram às colônias com as expedições marítimas.
A coroa portuguesa organizava festejos e celebrações com o fim de abençoar a saída de militares e marinheiros que iriam enfrentar o desconhecido em mar aberto, principalmente o Atlântico. Perpetuaram-se, assim, as invocações de origem portuguesa a Nossa Senhora da Boa Esperança, do Amparo, da Boa Viagem e da Ajuda dos navegantes, entre outras.
No caso de Nossa Senhora D’ajuda, o título tem a ver principalmente com o momento da morte de Cristo na cruz. Enquanto ele oferecia sua vida pelos homens, Nossa Senhora colocava-se como “da ajuda” e intercessora dos pecadores. Todo esse envolvimento religioso que tomava conta do povo português continuou fazendo parte do universo de colonizadores e colonizados durante séculos, principalmente no Brasil, onde o Estado e a Igreja caminhavam juntos.
Tão junto que, ao longo do período colonial, os pequenos povoados eram chamados de capelas e, à medida que cresciam
demográfica e economicamente, eram elevados à condição de freguesia (aquele que frequentava as missas era chamado de freguês). Continuando o crescimento, de freguesia o povoado era elevado à condição de vila, o equivalente ao atual município.
demográfica e economicamente, eram elevados à condição de freguesia (aquele que frequentava as missas era chamado de freguês). Continuando o crescimento, de freguesia o povoado era elevado à condição de vila, o equivalente ao atual município.
Ao longo da segunda metade do século XVIII formou-se um povoado na região central da Ilha de São Sebastião – que então pertencia ao território da Vila de São Sebastião. Esse povoado foi elevado à condição de capela por volta de 1.785. Isso só foi possível graças ao vigário de São Sebastião, o padre Manuel Gomes Pereira Marzagão que, naquele local, mandou erguer uma capela em louvor a Nossa Senhora D’ajuda e Bom Sucesso.
A Capela de Nossa Senhora D’ajuda e Bom Sucesso continuou a desenvolver-se e, cerca de 20 anos depois, com a construção – graças a Julião de Moura Negrão – da Igreja Matriz, Paço do Conselho, Cadeia e Pelourinho, foi elevada à condição de vila, emancipando-se da Vila de São Sebastião em 3 de setembro de 1805; quando passou a chamar-se Vila Bela da Princesa, posteriormente Formosa e, a partir de 1945, Ilhabela.
O primeiro vigário colado de Vila Bela da Princesa foi o padre David da Graça Silva e Veiga.
Por esse motivo Nossa Senhora D’Ajuda e Bom Sucesso é a padroeira do município – arquipélago de Ilhabela que, além da Ilha de São Sebastião, atualmente incorpora as ilhas da Vitória, dos Búzios, dos Pescadores, da Serraria, entre outras.PATROEIRA DE ILHABELA
Grande parte das devoções surgidas no século XVI em Portugal, principalmente em homenagem a Nossa Senhora, chegaram às colônias com as expedições marítimas.
A coroa portuguesa organizava festejos e celebrações com o fim de abençoar a saída de militares e marinheiros que iriam enfrentar o desconhecido em mar aberto, principalmente o Atlântico. Perpetuaram-se, assim, as invocações de origem portuguesa a Nossa Senhora da Boa Esperança, do Amparo, da Boa Viagem e da Ajuda dos navegantes, entre outras.
No caso de Nossa Senhora D’ajuda, o título tem a ver principalmente com o momento da morte de Cristo na cruz. Enquanto ele oferecia sua vida pelos homens, Nossa Senhora colocava-se como “da ajuda” e intercessora dos pecadores. Todo esse envolvimento religioso que tomava conta do povo português continuou fazendo parte do universo de colonizadores e colonizados durante séculos, principalmente no Brasil, onde o Estado e a Igreja caminhavam juntos.
Tão junto que, ao longo do período colonial, os pequenos povoados eram chamados de capelas e, à medida que cresciam demográfica e economicamente, eram elevados à condição de freguesia (aquele que frequentava as missas era chamado de freguês). Continuando o crescimento, de freguesia o povoado era elevado à condição de vila, o equivalente ao atual município.
Ao longo da segunda metade do século XVIII formou-se um povoado na região central da Ilha de São Sebastião – que então pertencia ao território da Vila de São Sebastião. Esse povoado foi elevado à condição de capela por volta de 1.785. Isso só foi possível graças ao vigário de São Sebastião, o padre Manuel Gomes Pereira Marzagão que, naquele local, mandou erguer uma capela em louvor a Nossa Senhora D’ajuda e Bom Sucesso.
A Capela de Nossa Senhora D’ajuda e Bom Sucesso continuou a desenvolver-se e, cerca de 20 anos depois, com a construção – graças a Julião de Moura Negrão – da Igreja Matriz, Paço do Conselho, Cadeia e Pelourinho, foi elevada à condição de vila, emancipando-se da Vila de São Sebastião em 3 de setembro de 1805; quando passou a chamar-se Vila Bela da Princesa, posteriormente Formosa e, a partir de 1945, Ilhabela. O primeiro vigário colado de Vila Bela da Princesa foi o padre David da Graça Silva e Veiga.
Por esse motivo Nossa Senhora D’Ajuda e Bom Sucesso é a padroeira do município – arquipélago de Ilhabela que, além da Ilha de São Sebastião, atualmente incorpora as ilhas da Vitória, dos Búzios, dos Pescadores, da Serraria, entre outras.
Fonte das Informações: http://www.ilhabela.sp.gov.br/historia/padroeira-de-ilhabela#.VYB3ePlViko
Boa Viagem e Bom Passeio.
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